Teste Honda City 1.5 i-VTEC EXL CVT 2018
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10/08/2018, 21:33
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Teste Honda City 1.5 i-VTEC EXL CVT 2018
Teste: Honda City 1.5 i-VTEC EXL CVT 2018
Compacto ganha em requinte, mas fica devendo em segurança ![]() Tá na cara que o Honda City ganhou uma aparência muito melhor com o redesenho feito pela marca japonesa no modelo 2018 do sedã compacto. As mudanças processadas transmitem mais sofisticação e a certeza de acerto nos detalhes implementados. DMAutos avaliou a versão topo da linha, a EXL, equipada com motor 1.5 16V i-VTEC e câmbio automático do tipo CVT, que simula 7 marchas. O primeiro olhar sugere um carro de um segmento superior, principalmente pela parte frontal. A impressão é de um Civic, mas trata-se mesmo de um City. ![]() A Honda tratou de melhorar seu sedã compacto no mesmo instante que a Fiat e a Volkswagen anunciavam a chegada do Cronos e do Virtus, respectivamente, seus concorrentes. A Honda não podia perder tempo e fez no momento certo e na medida certa as mudanças no City. Não foram modificações profundas, principalmente na traseira, mas o suficiente para deixar o sedanzinho charmoso mais encorpado, requintado e com pinta de sedã de um segmento superior. Passo à frente A nova grade com a barra cromada, mais robusta e unindo os faróis, destaca a frente do modelo. E só não é novidade porque já havia sido empregada no Fit, quando foi reestilizado, no ano passado. Agrega também requinte os faróis e lanternas que agora são full LED com luzes diurnas. Dá para afirmar que o City 2018, na sua segunda geração, deu um passo importante à frente por conta da pequena plástica e dá indicação que o Cronos e o Virtus, embora com novas propostas estruturais e de mercado, não tenham dias tão tranquilos no segmento. ![]() Contribuem para as melhorias no modelo os novos limpadores de silicone, além dos vidros elétricos com acionamento por um toque nas quatro portas. No modelo anterior o toque que hoje é para os quatro vidros, era apenas para o do condutor. O painel ganhou iluminação na cor azul (antes era branca) e todo o interior se mantém valorizado com o uso de molduras prateadas e detalhes em black piano. Coisa típica de japonês, que sabe bem o que faz e o que agrada o consumidor. Somam-se aos quesitos o ar-condicionado digital sensível ao toque e eficiente no funcionamento, assim como a direção elétrica, de atuação precisa. A suspensão é um pouco durinha, mas bem ajustada e capaz de absorver imperfeições do piso. Vale ressaltar a nova Central Multimídia. Também empregada no seu irmão menor, o Fit, essa nova central traz as plataformas Android Auto e CarPlay e duas entradas USB bem posicionadas à frente da alavanca do câmbio. ![]() Internamente, o compacto traz bom espaço, ajudado pelo piso semipleno, e leva bem acomodadas cinco pessoas. Bom espaço tem também o porta-malas com seus 485 litros de capacidade de carga, podendo chegar a 536 com os bancos rebatidos. Nem tudo leva nota boa no novo City. Não dá para entender o fato de um modelo bem posicionado no mercado não oferecer ainda controles de estabilidade e de tração (ESP), item indispensável nos dias de hoje, e já empregado no seu irmão menor, o Fit. O ESP melhora em muito no quesito segurança. Só para lembrar, os concorrentes diretos Cronos e Virtus não abriram mão de ter esse item em suas versões mais caras. Falta também no City o assistente de saída em rampa, mas se serve como consolo, o compacto oferece seis airbags, inclusive bolsas de cortina. Motor O motor 1.5 16 i-VTEC, de 116 cv com etanol e 115 cv com gasolina (com 15,2 kgfm e 15,3 kgfm de torques, respetivamente) bem que poderia trazer um pouco mais de cavalos, como acontece na América do Norte, onde o compacto e seu irmão Fit, têm o mesmo motor, mas com 130 cv de potência, e 15,7 kgfm de torque. ![]() Contudo, não dá para dizer que o 1.5 de 116 cv do City, no Brasil, e cuja versão testada custa R$ 83.400, decepciona. Esse propulsor responde bem às acelerações e casa perfeito com o câmbio CVT, de trocas bem suaves. O conjunto mecânico é o mesmo do modelo anterior. Basicamente rodando na cidade, com etanol, e enfrentando um clima quente e seco como o de Goiânia, o City registrou 8,3 km/l em média. Os números oficiais apontam como consumo do City na cidade, 12,3 km/l, com gasolina, e 8,5 km/l, com etanol. Sem medo de errar, digo que o novo Honda City ganhou na aparência e só mesmo dirigindo o carro para saber o quanto ele oferece de prazeroso. Os bancos confortáveis, em couro, somado à boa posição de dirigir e tendo os comandos ao alcance, sem dificuldade, completam os elementos que fazem do City um sedã compacto bom de compra, mesmo que o preço possa ser considerado um pouco acima do que realmente vale. ![]() Ficha técnica Motor: 1.5, 16V, Flex, 4 cilindros em linha, com comando simples, injeção eletrônica, Cilindrada: 1.497 cm³ Potências: 116 cv (etanol) e 115 cv (gasolina) a 6.000 rpm Torques: 15,3 kgfm (etanol) e 15,2 kgfm (gasolina) a 4.800 rpm Câmbio: Automático CVT com sete marchas simuladas Direção: Elétrica Suspensão: Independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira Rodas e pneus: 185/55 R16 Comprimento: 4,45 m Largura: 1,69 m Altura: 1,48 m Entre-eixos: 2,60 m Tanque de combustível: 46 litros Capacidade do porta-malas: 485 litros + 51 litros (com os bancos rebatidos) Peso (ordem de marcha): 1.135 kg 0-100 km/h: 11s3 Velocidade máxima: 175 km/h (e) Consumo cidade: 12,3 km/l (g) e 8,5 km/l (e) Consumo estrada: 14,5 km/l (g) e 10,3 km/l (e) Emissão de CO²: 101 g/km Nota do Inmetro: A ![]() Fonte: https://www.dm.com.br/autos/2018/08/test...-2018.html Fundador e Administrador Honda City Clube do Brasil www.hondacityclube.com.br Curta nossa página no Facebook, siga nosso perfil no Twitter e no Google+ para ajudar nossa comunidade a crescer! |
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